Um toque de clássicos Fichamento
Introdução Desde os tempos mais remotos, o ser humano reflete sobre a própria vida social. Porém, o estudo desta, a Sociologia, somente passa a existir no século XIX em meio à uma Europa marcada pela instabilidade “(...) expressa na forma de crises nos diversos âmbitos da vida material, cultural e moral.” (QUINTANEIRO, 2003, p. 08). A autora aponta que para entender melhor o processo da transformação da Sociologia em ciência é necessário “(...) referir-se ao quadro das mudanças econômicas, políticas e sociais ocorridas principalmente a partir do século 16 e às correntes de pensamento que estabeleceram os alicerces da modernidade europeia – o racionalismo, o empirismo e o iluminismo.” (QUINTANEIRO, 2003, p. 08).
Mudanças resultantes da industrialização Como toda grande transformação, a social não ocorreu subitamente. As mudanças políticas, jurídicas, sociais, econômicas, ideológicas começam a acontecer com o inicio do Renascimento. Nesse período, o capitalismo começa a ganhar um maior espaço na sociedade e, em contrapartida, o feudalismo começa a perder esse espaço. Alguns anos mais tarde, na segunda metade do século XVIII, acontece a primeira Revolução Industrial e, juntamente a ela, o surgimento de uma nova classe social: a proletária. Com isso, “(...) cresceram as pressões por uma maior participação política, e a urbanização intensificou-se, recriando uma paisagem social muito distinta da que antes existia.” (QUINTANEIRO, 2003, p. 09). Antes da Revolução Industrial, a maior parte da população vivia no ambiente rural, com a ocorrência desta os camponeses foram obrigados, através da politica dos Cercamentos, a migrarem para as cidades. Essa migração foi acelerada. As cidades não estavam estruturalmente aptas a receberem o alto número de migrantes que recebiam. Esse