INDUÇAO DA OVULAÇÃO EM ÉGUAS
Ciências Veterinárias
Indução da ovulação em éguas
Alexandra Pereira de Castro Ferreira
Orientador Profª Drª Rita Payan Carreira
Co-orientador- Dr. Vítor José Lopes Grácio
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Vila Real, 2010
Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
Ciências Veterinárias
Indução da ovulação em éguas
Alexandra Pereira de Castro Ferreira
Orientador Profª Drª Rita Payan Carreira
Co-orientador- Dr. Vítor José Lopes Grácio
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Vila Real, 2010
Resumo
A inseminação artificial (IA) encontra-se, actualmente, amplamente difundida, sendo frequentemente utilizada em reprodução equina, revelando-se particularmente útil quando a cada garanhão é atribuído um elevado número de éguas, prática comum nas coudelarias. A crescente pressão económica actual para antecipar a época reprodutiva equina resultando em partos serôdios, tornou frequente o recurso à manipulação do ciclo éstrico, associado à implementação da técnica de IA, quer através da administração de produtos luteolíticos, quer através da indução da ovulação. A manipulação do ciclo éstrico e a planificação da ocorrência de ovulação é uma ferramenta reprodutiva que se tornou indispensável à difusão da IA com sémen refrigerado e sobretudo sémen congelado. Neste estudo procurou-se comparar alguns indicadores entre animais cujo ciclo foi interrompido ou não pela administração de um agente luteolítico, a PGF2α, e em que a ovulação ocorreu de modo espontâneo ou foi estimulada pela administração de hCG. Para isso foi utilizado um total de 89 éguas de diferentes raças, com idades compreendidas entre os 3 e os 22 anos. O controlo ecográfico da actividade ovárica entre a administração de hCG e a ovulação foi realizado diariamente. Neste estudo determinou-se o efeito da administração da hCG (Tratamento 1; n= 36), da PGF2α (Tratamento
2; n=9) ou da associação de ambos