Industrialização e as lutas operárias
Com avanço industrial formou-se uma nova classe social: o proletariado ou operariado. Eles trabalhavam nas fábricas com um salário muito baixo e estes não tinham condições de adquirir as necessidades básicas de sobrevivência. Com tudo não havia vagas para todos. Muitos camponeses que iam para a cidade em busca de emprego acabaram formando agrupamentos de pessoas, as atuais favelas, porém pior, que esperavam para ter um emprego nas fábricas. Na Inglaterra, as condições de vidas da classes mais pobres eram horríveis. Bairros operários de Londres, Manchesster e Birmingham, refletiam a pobreza em que viviam os operários. As habitações eram muito pequenas e muitas famílias moravam em apenas um cômodo, não tinham agua encanada, e sem janelas ou qualquer tipo de luz e ventilação, o esgoto ficava no meio das ruas, misturado com o lixo das casas. As péssimas condições de higiene fizeram que doenças se espalhassem e fossem transformadas em epidemias.
Inicialmente, os operários culpavam as novas máquinas por desemprega-los, pela exploração e pela miséria em que viviam.
O Ludismo o principal movimento de quebra-máquinas, era um movimento que ia contra a mecanização no trabalho. O ludismo não foi somente na Inglaterra, pois houve momentos semelhantes na Bélgica, na Renânia, na Suíça e na Silésia. O desentendimento entre patrões e empregados foi ficando cada vez maior. Para obter mais lucros os patrões diminuíam o salario dos empregados, e estes formavam sindicatos. Porém foram criadas leis que proibiam os sindicatos formados pelos operários. Após muita pressão dos trabalhadores