industria alcooleira

Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de Lorena – EEL - USP

Processos Químicos Industriais II
Indústria Lorenense Alcooleira – ILA –
Equipe 3C

Integrantes:
Cristina Federicci Lima
Jéssica Mancilha
João Vitor Zanaga Sawaya
Luiz Carlos Mury Júnior
Matheus Duarte
Rafael Yudi Kitamura
Prof. Dr. Domingos Sávio Giordani
Lorena - SP
16 de Outubro de 2014
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1. Histórico
A cana-de-açúcar foi trazida pelos portugueses para o Brasil em 1533 e acredita-se que a produção de álcool se iniciou na Capitania de São Vicente, pois ali foi montado o primeiro engenho de açúcar brasileiro, onde se produzia cachaça e aguardente. Durante séculos as bebidas destiladas foram a única fonte de etanol no país e apenas no último quarto do século XIX que se iniciou a produção em larga escala de bebidas com as sobras do melaço da indústria do açúcar. Entre 1905 e meados da década de 1920, sucederamse diversas tentativas da agroindústria sucroalcooleira de promover o álcool como combustível. Durante a I Guerra Mundial (1914-1918), houve aumento na produção em escala e o etanol como combustível líquido foi usado em motores à explosão.
No Nordeste brasileiro, em 1927, a Usina Serro Grande de Alagoas lançou o álcool-motor
“USGA”, sendo utilizado posteriormente por produtores das principais regiões canavieiras do país à época.
Com a Crise de 1929 atingindo a economia de diversos países, o Governo Federal brasileiro buscou amparar a lavoura canavieira. Foi instalada a primeira destilaria de álcool anidro e em 1931, o Governo decretou obrigatoriedade na mistura de 5% deste etanol na gasolina importada. Essa mistura, além de baratear o custo do combustível, aumenta a octanagem e reduz a emissão de poluentes. Para aumentar a produção alcooleira brasileira, as destilarias foram anexadas às usinas de açúcar. Em 1938, veio a obrigatoriedade da adição de 5% de álcool à gasolina produzida no país, junto com a implantação da primeira refinaria nacional de petróleo.
Já na II Guerra Mundial