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INDEPENDÊNCIA DO MÉXICO: ÍNDIOS, MESTIÇOS E CRIOLLOS
LUTAM ENTRE SI

No início do século 19, o Vice-Reino da Nova Espanha era a mais rica e populosa colônia espanhola - mais rica até que os Estados Unidos na época.
Por esse motivo, a coroa espanhola mantinha um controle excessivo sobre a região, sendo esse o principal motivo das queixas dos criollos.
Como em todas as colônias espanholas da América, a sociedade da Nova
Espanha estava dividida em:
 espanhóis de nascimento (chamados ali de guachupins), que detinham todos os cargos mais importantes da administração pública;
 criollos, a elite local descendente de espanhóis, que, apesar de ser formada por ricos proprietários de terras, de minas e do comércio, não tinha os mesmos privilégios que os guachupins;
 indígenas e mestiços (82% da população), que eram trabalhadores duramente explorados por guachupins e criollos.
As rivalidades entre esses três grupos marcaram o movimento de independência do México.
Primeiros conflitos Em 1808, quando chegou a notícia de que Napoleão
Bonaparte tinha tomado o trono espanhol, as rivalidades políticas aumentaram na Cidade do México: de um lado, os realistas (defensores da
Espanha, guachupins em sua maioria) propuseram que a colônia deveria se manter submissa e esperar chegar novas ordens da metrópole; de outro, os autonomistas do cabildo (assembleia) da cidade (de maioria criolla), liderados por Francisco Primo Verdad e Juan Azcárate, defendiam que o vice-rei, José de Iturrigaray, deveria assumir provisoriamente o governo da
Nova Espanha.
Apesar de os criollos defenderem a formação de uma Junta Governativa fiel ao rei espanhol deposto, a proposta de uma administração separada da
Espanha alarmou os guachupins. Quando Iturrigaray convocou uma reunião de todos os cabildos da Nova Espanha, os realistas resolveram agir: em setembro de 1808, o vice-rei foi preso juntamente com grande parte dos criollos que defendiam a Junta provisória.
Segundo o historiador Thimoty Anna, "tornava-se

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