Incidência de alterações pressóricas em trabalhadores de transporte rodoviário em pontos de apoio da rodovia br116-rio/bahia na região da zona da mata mineira.

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INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES PRESSÓRICAS EM TRABALHADORES DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO EM PONTOS DE APOIO DA RODOVIA BR116-RIO/BAHIA NA REGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA.

Palavras-Chave: Caminhoneiros, hipertensão, comportamento.

INTRODUÇÃO: A atividade rodoviária é de fundamental importância à civilização e os caminhoneiros são os responsáveis pelo transporte de quase tudo que se utiliza e consome. Eles estão envolvidos em todas as etapas do processamento da matéria, desde sua entrada às indústrias até a finalização do produto e assim, passam grande parte de suas vidas nas estradas a ponto de se exaurirem sem se preocuparem com a própria saúde [1]. Tendo em vista o comportamento destes profissionais e os fatores que influenciam nos valores da pressão arterial (PA) como o histórico familiar, idade, gênero, etnia, condições sócio-econômicas, consumo de sal, uso de medicamentos, obesidade, álcool e sedentarismo [2], presumiu-se que suas condições de saúde e em especial a PA estivessem abalada e fora dos padrões da normalidade. Por este motivo, viu-se a necessidade da realização desta pesquisa com o fim de avaliar tais condições e analisar a incidência de alterações pressóricas.
MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se estudo descritivo, quantitativo desenvolvido com caminhoneiros em pontos de apoio na rodovia BR116 km 600 a 800, com a aplicação de um questionário semi-estruturado; entrevista semi-direta; aferição da pressão arterial pela técnica de medida indireta com esfinomanômetro e estetoscópio, ambos aprovados pelo INMETRO; verificação do índice de massa corporal; seguido da orientação e distribuição de folders e cartilhas informativas sobre a prevenção da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa foi realizada em 6 pontos de apoio envolvendo os municípios de: Realeza, São João do Manhuaçú, Miradouro, Muriaé, Leopoldina e Além Paraíba, totalizando 86 profissionais. Verificou-se que 63% apresentavam valores pressóricos superiores a

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