império bizantino

Civilização Bizantina: Origens de Constantinopla

Constantinopla antes de ser fundada por Constantino em 330 era denominada Bizâncio, esta que fora uma colônia da cidade grega de Megara.

Um colonizador grego chamado Bizas zarpou de Megara com a intenção de fundar uma cidade, mas antes de partir, consultou o oráculo de Delfos questionando sobre onde deveria fundar sua nova cidade; o oráculo respondeu-lhe: "Em frente aos cegos".

Bizas somente compreendeu o que o oráculo quis lhe dizer quando chegou à região do Bósforo – na margem asiática, fronteira à península escarpada e triangular que rematava a massa continental européia, antigo grego já haviam fundado a cidade de Calcedônia, eles deveriam estar cegos, pois não notaram que mais ou menos a um quilômetro de distância da margem oposta havia um local muito melhor (onde então Bizas fundou sua cidade).

O nome Bizâncio que advém de Bizas, permaneceu até que Constantino, O Grande, a transformou em sua nova capital, denominando-a Nova Roma e que posteriormente tornou-se conhecida como Constantinopla (cidade de Constantino).

As razões para que Constantino fundasse a cidade considerando-a nova capital do Oriente foram de ordem estratégica, econômica e política. A primeira refere-se às necessidades de defesa e de unificação do Império Romano – Roma localizava-se em uma parte muito afastada das fronteiras e sempre sofria ameaças de ataques bárbaras; além do mais se localizava no centro do Mediterrâneo, cujo eixo econômico declinara. Importava tudo das províncias e apresentando uma agricultura estagnada, não tinha condições de reativar o comércio no Mediterrâneo.

Contrapondo-se a essa situação a parte oriental do Império possuía cidades florescentes, um ativo intercâmbio comercial e uma produção agrícola e artesanal desenvolvida.

Embora a aristocracia escravista romana continuasse sendo uma força social, eram as legiões ou a hereditariedade monárquica, estabelecida no governo de Constantino, que criavam