IMPLICAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E POLÍTICAS DO WELFARE STATE KEYNESIANO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE
DEPARTAMENTO DE TEORIA ECONÔMICA

TRABALHO
IMPLICAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E POLÍTICAS DO WELFARE STATE KEYNESIANO

Aluno: Fco. Sisnando dos Santos Filho
Curso: Ciências Econômicas
Disciplina: Evolução das Idéias Econômicas e Sociais
Professor(a): Isabel Furtado

Introdução: O Pensamento Econômico de Keynes

O welfare state ou Estado de Bem-Estar foi um conjunto de idéias políticas econômicas propostas pelo economista John Maynard Keynes desde sua juventude, em meados de anos 1920, e ascendendo nos anos 1930 em meio à segunda guerra mundial. Apresentava um plano definindo o Estado como sendo o único regulamentador de toda a vida: social, política e econômica; que pode resolver os dois problemas que o capitalismo causava: a concentração de renda e a incapacidade de manter uma demanda agregada, que impedia a concretização do pleno emprego na sociedade.
Keynes percebeu que o problema da concentração de renda era de fácil solução, porque não era um problema sistêmico do capitalismo. Ele acreditava que a política tributária através de impostos progressivos sobre o capital e renda da população eliminaria a concentração de renda, sem interferir nos investimentos necessários para atividade econômica. Isso ocorreria porque, as taxas que os capitalistas teriam de pagar seria proporcionalmente maior que a dos proletariados, assim a renda seria melhor distribuída. O outro problema, de incapacidade do uso total dos recursos disponíveis, é mais grave e complexo, pois é sistêmico, ou seja, provém de como a organização da economia se encontra e somente uma política interventora do Estado não seria suficiente. Nessa situação da economia, o emprego dos meios de produção é insuficiente, causando o desemprego de mão de obra, por conseguinte a diminuição do consumo, afetando outros setores da economia e conduzindo,