Impacto no mundo pós-crise

Impacto no mundo pós-crise

A crise financeira de 2008 foi a maior da história. Iniciou-se nos Estados Unidos após o colapso da bolha no mercado imobiliário, alimentada pela enorme expansão de crédito bancário, a crise financeira se espalhou pelo mundo em poucos meses. Trata-se de um problema interno, que não deveria, necessariamente, afetar outros mercados externos. Mas a economia norte-americana é a maior e mais poderosa do mundo e afeta todas as demais economias espalhadas pelo planeta.
O evento causador da crise foi a falência do banco de investimentos Lehman Brothers em setembro de 2008, através de financiamentos subprime onde havia confiança na venda a clientes que não tinham bom histórico de pagamento de dividas nos últimos anos. Os clientes davam suas casas como garantia, mas com o mercado entrando em crise, caíram os preços dos imóveis, reduzindo a garantia dos empréstimos.
Após o estouro da bolha o FED se recusou a socorrer a instituição. Devido a recusa do FED, as instituições financeiras afetadas pelo estouro da bolha, aumentaram sua preferência pela liquidez, causando venda de ativos financeiros em larga escala, com queda súbita e violenta dos preços dos ativos financeiros e contração do crédito bancário para transações comerciais e industriais, resultando numa rápida e profunda queda da produção industrial e do comercio internacional em todo mundo.
As bolsas mundiais perderam U$$ 4 trilhões. No Brasil, o dólar oscilava 100 pontos por dia e eram muitas as ordens de compra e venda de dólar. As consequências da crise também afetaram cidadãos comuns em todo o mundo, pois se houver desaquecimento da economia, as empresas vão produzir e vender menos, consequentemente empregando menos.
Como os EUA estão entre os maiores consumidores do mercado global, todo o mundo é afetado. Países que exportam para lá, como o Brasil, podem vender menos.
Segundo José Luis Oreiro( 1/11/14 as 13h52min), mesmo os países em desenvolvimento, que não possuíam problemas