IHC COMPLETO
Com a popularização da Internet, houve também um crescimento do uso de ambientes que promovem interação entre pessoas, sejam eles para fins sociais (facebook e linkedin), de ensino (Unip interativa, cursos online) ou de trabalho (home Office). Nestes ambientes, o usuário deve interagir não apenas com o sistema, mas com outros usuários através do sistema. Assim, os projetos destes sistemas e de suas interfaces lidam com novas questões relativas à comunicação, coordenação e colaboração, por isso que o IHC (Interface human-computer) se tornou tão importante nos últimos anos.
A Engenharia Semiótica surgiu na década de 1990, no centro de pesquisa do SemioticEngineeringofHuman-Computer Interaction. Publicada internacionalmente a primeira versão em 2005, teve os métodos de investigação para fenômeno de metacomunicação de IHC divulgado em 2009. A engenharia semiótica tem como base teórica a semiótica, disciplina que estuda signos e linguagens de produção de significado e sentido.
Atualmente, com o intuito de tornar as interfaces amigáveis e naturais, e assim, mais fáceis de serem usadas e menos hostis, são utilizados elementos gráficos para representar dados, comandos e funções do sistema, como a imagem de um envelope para representar a função e-mail ou a imagem de uma impressora para representar o comando imprimir.
A utilização de imagens ou ilustrações, para vincular o conhecimento que o usuário possui da imagem a um comando ou função do sistema é, de forma simplista, a ideia por traz de um signo. Para Peirce, signo é “uma coisa (como a imagem de uma impressora) que serve para veicular conhecimentos de uma outra coisa, que representa (como a função imprimir)”.Em interfaces, um signo é uma mensagem codificada pelo designer para se comunicar com usuário. Existem três tipos de signos: estáticos, dinâmicos e metalinguísticos.
Estático: Os signos que aparecem nas telas de interface, estaticamente, são denominados signos estáticos.