Ideologia e cultura

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As ideologias são classificadas como sistemas de valores, ideias e aspirações de uma determinada classe social. As classes dominantes de uma sociedade são aquelas que desenvolvem as ideologias dominantes, e utilizam vários meios como a religião, a ciência, os meios de comunicação, o Estado e as escolas para que tal dominação seja exercida em tal comunidade, convertendo sua ideologia em uma ideologia universal.

Assim, as classes dominantes utilizam de todas as ferramentas que possuem a sua disposição para exercer o controle ideológico, divulgando apenas o que os interessa e o que está a seu favor, tendo sob domínio toda a informação que é veiculada nos meios de comunicação.

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A cultura, definida por Edward Taylor: “Cultura ou civilização, é aquele todo complexo que compreende o conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e todas as capacidades adquiridas pelo homem como membro de uma sociedade”.

A antropologia contemporânea entende cultura como sistema de significados. Isto é, cada uma delas desenvolve um sistema simbólico que dá sentido às coisas, às relações sociais, às instituições e aos rituais de determinado grupo social. Assim, a cultura é apenas uma leitura da realidade, uma visão de mundo, ou seja, uma interpretação da vida.

Já o senso comum não enxerga a cultura como um sistema simbólico, mas como todo um complexo que compreende o conhecimento, crença, arte, moral e todas as capacidades adquiridas pelo homem como membro da sociedade. Entretanto, esta é uma visão que prioriza o desenvolvimento em seu sentido capitalista, de acumular riquezas, da ideia de civilização.

Assim, é comum surgir preconceitos quando se observa outras culturas, como a indígena, por exemplo. Faz parte de a classe dominante manter estes tipos de preconceitos e mostrar que sua ideologia é a superior, símbolo do desenvolvimento. Os costumes e tradições culturais de outros povos são colocados em segundo plano, como se não existisse