Iconologia Pombalina

5017 palavras 21 páginas
Breve estudo da iconografia Pombalina, partindo do fresco,
“Concórdia Fratrum”

Autor: João Manuel Parreira Rodrigues, aluno nº 42761
Departamento de História de Arte
1ª Ciclo: Licenciatura em História da Arte, 2º Semestre 13/14
Cadeira: Iconografia
Docente: Professora, Ana Paula Rebelo Correia
Obra analisada: Concórdia Fratrum
Autor: Joana Salitre
(http://books.google.pt/books?id=JCSRBnY1SVgC&pg=PA598&lpg=PA598&dq=autor+da+concordia+fratrum+pombal&source=bl&ots=c
EDlZv7etP&sig=oDGgR5Vpi4LhJ_aR_8bgLWlUd1o&hl=pt)PT&sa=X&ei=YVKdU5G4LuaK0AXV4IHoDw&ved=0CDAQ6AEwAg#v=o nepage&q=autor%20da%20concordia%20fratrum%20pombal&f=false) Data: 1770 / 1775
Técnica: Fresco
Proveniência: Tecto da sala da concórdia, do Palácio do Marques de Pombal, Oeiras

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO, dados biográficos de Sebastião José de Carvalho e Melo.
O Séc. XVII, é descrito muitas vezes, como o século das luzes ou do iluminismo, no entanto esse iluminismo, teve diferentes matizes e regionalismos que refutam essa uniformidade. A existência de uma tendência reformista, foi aproveitada por Pombal, particularmente na ideia de combater, o demasiado peso da igreja na organização política e social dos estados, criticando a atuação da inquisição, para a reforma do ensino, na denuncia do puritanismo de alguma nobreza e, particularmente, numa grande desconfiança relativamente ao tratado de
Methuen. (Rui Ramos, 2009, p. 357).
Sebastião José Carvalho e Melo (1699-1782), proveniente de uma casa fidalga relativamente antiga, mas que não pertencia à primeira nobreza da corte, ingressou na Real
Academia sob a égide do seu tio, desembargador, Paulo de Carvalho Ataíde. Angariando alguma fama de erudito e protegido pelo seu primo, Marco António de Azevedo Coutinho, vem a ser nomeado enviado extraordinário na corte de Londres em 1743. No ano seguinte é nomeado para o mesmo cargo na corte Austríaca, com o objetivo de mediar o conflito entre este reino e a

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