Humanismo

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEURO
DISCIPLINA: LITERATURA PORTUGUESA I CURSO: LETRAS PERÍODO: 3º. ANO: 2010/1
Profa.: RUTH ESTER

HUMANISMO: (2ª. Época Medieval)
Período: 1434 - 1527: nomeação de Fernão Lopes como cronista-mor da torre de Tombo até o retorno de Sá de Miranda da Itália (introdutor da nova estética clássica em Portugal).
Preocupação com a historiografia, com a documentação, com a própria identidade nacional- surge com a nova realidade portuguesa – PÓS REVOLUÇÃO DE AVIS (1383 – 1385);
Fernão Lopes – incumbência: com intenção estrutural, mas também conjuntural - alicerçar e construir os pilares de uma memória coletiva e de uma consciência edificadora. “Memória e Identidade, fatores indissociáveis e necessários na laboriosa afirmação do Estado e da Nação.” (Maria Leonor Buescu)
Crônicas históricas e Teatro Vicentino relacionados com as profundas transformações políticas, econômicas e sociais em Portugal, final do século XV.
- PROSA: período muito rico de desenvolvimento, graças ao trabalho dos cronistas – Fernão Lopes, o iniciador da historiografia portuguesa.
- POESIA: período de decadência nos anos de 1400, toda produção poética ligada ao CANCIONEIRO GERAL, organizado por Garcia Resende – POESIA PALACIANA, por se desenvolver no ambiente palaciano.
TEATRO VICENTINO – TEATRO POPULAR
GIL VICENTE: mais importante dramaturgo português. Ourives, mestre de balança da Casa da Moeda; autor da custódia de Belém.
OBRAS:
AUTO DA VISITAÇÃO ou MONÓLOGO DO VAQUEIRO (1502) – visita à rainha parturiente, nascimento de D. João III.
AUTO DA ÍNDIA (1509): farsa que critica o abandono a que o embarque eufórico e sistemático dos portugueses para o Oriente, em cata de riquezas, volta à pátria e às situações familiares.
AUTOS DAS BARCAS (Barca do Inferno, 15l7; Barca do Purgatório, 1518; Barca da Glória, 1519) – peças de moralidade que constituem uma alegoria aos vícios humanos.
AUTO DA ALMA (1518): auto sacramental; encena a