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363 palavras 2 páginas
Há palavras que nos beijam

Por: Alexandre Manuel Vahia de
Castro O'Neill de Bulhões

Alexandre Manuel O'Neill
• Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões, nasceu em Lisboa em
1924.
• Em 1948, Alexandre O'Neill, juntamente com Mário Cesariny, António Pedro,
Vespeiro e José Augusto França, lançam se na aventura do surrealismo. Este movimento, fruto da sua época, surgia como provocação ao regime político vigente, e à poesia neo realista.
• Em 1950 O'Neill decide se pelo abandono polémico do Movimento Surrealista, expressando desta forma o seu desagrado pelo rumo simulado e decadente em que o surrealismo mergulhara. O poeta nunca foi muito de regimentos, e o surrealismo tinha algo de disciplina ideológica. Contudo, a sua poesia conservou traços surrealistas.gime político vigente, e à poesia neo realista.
• Transbordante de sonhos, sedento de realidades submersas, foi em vida, e é em morte, incompreendido e votado ao esquecimento. Esse terá sido o preço que pagou por se ter recusado diluir numa qualquer poesia do populismo fácil.
• Faleceu em 1986.

Biografia:
















"A Ampola Miraculosa", Cadernos Surrealistas, 1948
"Tempo de Fantasmas", Cadernos de Poesia, Lisboa, 1951
"No Reino da Dinamarca", Guimarães, Lisboa, 1958
"Abandono Vigiado", Guimarães, Lisboa,1960
"Poemas com Endereço", Morais, Lisboa, 1962
"Feira Cabisbaixa", Ulisseia, Lisboa, 1965
"Portogallo mio rimorso", Einaudi, Torino, 1966
"De Ombro na Ombreira", Dom Quixote, Lisboa, 1969
"As Andorinhas não têm Restaurante", Dom Quixote, Lisboa, 1970
"Jovens, Nova Fronteira", Futura, Lisboa, 1971
"Entre a Cortina e a Vidraça", Estúdios Cor, Lisboa, 1972
"A Saca de Orelhas", Sá da Costa, Lisboa, 1979
"As Horas já de Números Vestidas", 1981
"Dezanove Poemas", 1983
"Uma Coisa em Forma de Assim", Presença, Lisboa, 1985

HÁ PALAVRAS QUE NOS BEIJAM
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de

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