História social do livro e da leitura
O ato da leitura passou por grandes transformações desde a Grécia Antiga até a Idade Média, sendo marcado por diversos tipos de habilidades de comunicação.
Isso porque na antiguidade grega havia a oposição entre o sistema de comunicação oral e escrito, porém, a leitura e o livro, principalmente o último tinha a finalidade de conservar o texto, ou seja, havia a consciência de que a escrita fixaria os textos como forma de memória através dos tempos. Assim, só no final do século V a. C que surgem limites entre o livro quase sempre para a fixação e para a leitura. Neste momento, surgiram as primeiras representações de figuras femininas fazendo leituras juntamente com os homens e até mesmo inseridas em outros grupos, o que afasta cada vez a forma silenciosa da mesma, sendo praticada cada vez mais a leitura em voz alta.
Nesse século ainda houve uma mudança na prática de leitura, pois foi feita uma distribuição de textos por parte da massa letrada da população, com o objetivo principal de difundir a leitura, e é aí que o livro passa a ter um valor fundamental para essa nova forma de cultura, pois eles desejavam a conservação dos escritos textuais dessa época, preservando o teor da transmissão oral realizadas até então.
Todas essas mudanças por que passou o ato da leitura, seja ela oral, silenciosa, escrita, em grupos ou individual, foi primordial para o nascimento e fortalecimento inegável do objeto de estudo: o livro. Sendo ele o foco de dos textos propostos pelo curso, observa-se que a partir dele, nasceu o conceito de obra, partindo do pressuposto que a mesma só existiria se fosse escrita, graças ao livro que a conservaria. Tudo isso deu lugar ao nascimento das bibliotecas, para servirem de depósitos das obras, promovendo mais e mais a cultura da leitura para a população deste tempo.
Roma herdou da Grécia Antiga algumas práticas e estruturas físicas da leitura, porém, tal ato era exclusivo das altas classes além de serem