História do Teatro Ocidental Na Grécia Clássica
O teatro era parte de uma celebração ritual e das representações que eram parte dos festivais em honra a Dionísio (os ditirambos). Aristóteles dizia que os ditirambos originaram a tragédia; essa, por sua vez alcaçou sua culminância artística com Ésquilo, Sófocles e Eurípides. A comédia, por sua vez, está ligada a origens rituais e evoluiu muito com Aristófanes. Vale ressaltar que até os séculos IV e III a.C., a comédia era vinculada a funções religiosas; porém, a partir desses séculos ela passa a tratar de temas familiares e amorosos, sendo os principais representantes desse novo tema Menandro e Filenion.
Roma não contribuiu muito para a evolução do teatro, imitando os modelos gregos. Na tragédia, o principal representante foi Sêneca (apêndice) e na comédia, Plauto e Terêncio (apêndice). O público, porém preferia outros gêneros mais vulgares, como a pantomima ("peça de qualquer gênero em que os atores se manifestam simplesmente por gestos, expressões, corporais ou fisionômicos, prescindindo da palavra e da música, que pode ser, também, sugerida por meio de movimentos; mímica.") e os espetáculos circenses.
Na Idade Média o teatro era auxílio religioso novamente, mostrando aos fiéis o caminho da salvação da alma. O auto surge por volta do século XII e esse dá origem a gêneros próprios; como os Mistérios (o assunto é quase sempre tirado da Sagrada Escritura ou da vida dos Santos e acompanhada por música), os Milagres (se representa a vida ou feitos de Cristo e dos Santos) e as Moralidades (temas histórico-concretos; conflito do homem em face do bem e do mal.) Na Renascença, as redescoberta de textos gregos e latinos inspira o aparecimento do drama secular e os gêneros profanos (cujos temas não estavam ligados ao religioso): comédia, pastoral, peça de capa e espada, etc. Este último se desenvolve rapidamente nos séculos XIX e XVII. A herança medieval, porém, está presente no teatral espanhol (Calderón de La Barca,