História da saúde pública no brasil

Na época, 1900 era considerado o ano do progresso, grandes esperanças na ciência, na eletricidade, na engenharia e na medicina principalmente. Porém, no começo do século começaram a surgir as primeiras epidemias e surtos de doenças como febre amarela e malária no Rio de Janeiro e em São Paulo, causando vergonha na saúde do Brasil. Naquele tempo, a população de classe média ou baixa que ficasse doente morriam, pois somente os ricos tinham direito a doutores, enquanto os pobres eram atendidos em hospitais de caridade mantidos pela igreja. Levando em conta que com o tempo, essas epidemias se tornavam cada vez mais graves, foi criado o Instituto Evaldo Cruz, com a finalidade de produzir vacinas e obrigar a população a tomar, caso contrário, era considerado inimigo, como em uma guerra. Como algumas pessoas não entendiam de fato que era para seu bem, em 1904 começou a revolta das vacinas, forçando assim os oficiais entrarem nas casas para vacinar as pessoas, então a revolta foi derrotada.
Em 1917, uma greve dos operários, abalou as fábricas no Rio e em São Paulo e nesta mesma época, uma epidemia de gripe espanhola ameaçava os brasileiros e, sem muitos conhecimentos, os médicos não sabiam o que fazer. O pavor e o medo tomava conta da população, porém, quando os operários voltaram ao trabalho, foi decretada a assistência médica aos trabalhadores de fábrica e o direito à aposentadoria.
Dentre os diversos problemas na saúde pública, surgiu a Era Vargas, que gerou a centralização e uniformização das estruturas de saúde, a criação da constituição de 1934, a criação dos IAPS, que era o imposto cobrado aos trabalhadores para assistência médica e aposentadoria, aplicados pelo governo no financiamento da industrialização do país, e ainda a criação do ministério do trabalho. Era considerado o pai dos pobres, mas assim como todos os outros, tinha seus inimigos e fizeram a revolta contra Getúlio, visando implementar um modelo de saúde adotado dos americanos, com grandes hospitais,