História da Psicologia - a problematização do sujeito

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A respeito da problematização do sujeito, é importante ressaltar que o trabalho de Descartes é considerado, por Antônio Penna, o indutor. Pela divisão entre corpo, substância extensa, e alma, inextensa; gerando, assim, o dualismo de uma psicologia que se divide em comportamentalista e mentalista. Tendo como base a substância extensa, John Watson fundou a psicologia comportamental, com apoio na doutrina “animais-máquina” de Descartes e com a certeza darwinista que o homem é um animal, Watson tirou a conclusão de que o homem é uma soma de reflexos. Já na psicologia cognitiva, o corpo é colocado em segundo plano com a finalidade de deixar a mente em evidencia. Entretanto, mais que a divisão do dualismo metafísico, pode ser visto em descartes a colocação de uma nova problemática, a do eu pensante. Que consiste no Espírito e no Sujeito enquanto sedes da verdade, ou seja, para saber o tema da verdade era preciso saber da verdade do sujeito. A psicologia se insere nesse projeto em dois fatores, o primeiro que o Sujeito e o Espírito foram estipulados como os novos alvos do pensamento; e o segundo, e principal, é que o problema do conhecimento é posto como condição de acesso à verdade. Desde Descartes que existem debates a respeito da forma mais segura de se chegar a verdade através do Espírito, razão ou sentidos? Porém, a questão gnosiológica que nutra o surgimento da psicologia é complementar à da busca da verdade do sujeito: trata-se da questão do erro. Então, o que sobre Descartes que inspira o surgimento da psicologia no século XIX são as Paixões, enquanto ponto do Espírito em que o eu pensante e o corpo mecânico se misturam, através dos sentidos, geram o erro. As coexistências dessas duas possibilidades de verdade, através da razão e do sentido, e do erro, inspiraram Christian Wolf a produzir uma nova análise do Espírito; não é mais o conhecimento que está em questão, mas a possibilidade de se descrever objetivamente o espírito.
Imannuel Kant foi o principal

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