História da Educação - Resumo cap. 4
CAPÍTULO 4 - ANTIGUIDADE ROMANA: HUMANITAS
PRIMEIROS TEMPOS:
A história remonta ao segundo milênio a.C., quando a parte centro-sul da península foi povoada por tribos de provável origem indo-europeia: os italiotas ou itálicos – povos com costumes, línguas e desenvolvimento diferentes, que se dedicavam à agricultura e ao pastoreio. Viviam em comunidade primitiva, sem propriedade de terra privada.
No século VII os gregos iniciaram a colonização do sul da Península Itálica, conhecida como Magna Grécia. Ao norte, na Etrúria, região da Toscana, já se conhecia a escrita.
PERÍODO DA REALEZA:
Com o desenvolvimento da cultura de cereais a economia deixou de se basear no pastoreio, e mais tarde o comércio transformou Roma em cidade (urbs). A posse comum de terras foi substituída pela propriedade privada que dividiu a sociedade em classes: a aristocracia – os patrícios – e a maioria da população – os plebeus (homens livres, camponeses, artesãos, comerciantes, sem direitos políticos). Entre estes havia os clientes, assim chamados por dependerem de família patrícia que oferecia proteção jurídica em troca de prestação de serviços. O sistema escravista começava a ser implantado.
PERÍODO DA REPÚBLICA:
Com a queda do último rei etrusco iniciou-se a República, que representava os interesses dos patrícios, únicos a terem acesso a cargos políticos. Com o enriquecimento de algumas camadas da plebe intensificaram-se as lutas pelas igualdades de direitos políticos e civis. Surge uma nova aristocracia, que aspirava ocupar os altos cargos públicos. Enquanto isso os plebeus continuavam à margem do processo político.
A política expansionista começou no século V a.C. e muitas transformações decorreram disso. Nasceram grandes fortunas e ampliou-se a escravidão o que favoreceu a economia da Roma antiga.
A expansão militar alterou as tradições romanas. A Grécia encontrava-se em período helenístico e essa influência foi sentida