Historia do cabelo

Cada tribo ou povo tem uma história, uma cultura, um jeito de se mostrar independente. Os cabelos sempre fizeram parte dessa identidade, tendo cada penteado, uma marca registada. Foram os gregos que criaram os primeiros salões de cabeleireiro (KOUREIA), em Atenas, construídos sobre a praça pública, o “Ágora”. Lá, os Kosmetes ou “Embelezadores de Cabelo”, escravos especiais, circulavam soberanos. Os primeiros cabeleireiros para senhoras, foram os Coiffures Parisienses, Leonard, Autier e Legros Rumigny, que prestavam seus serviços á Rainha Maria Antonietta e recebiam altos salários.

Nas comunidades humanas, a estética é muito valorizada. Em relação disso, apesar de não apresentarem importância maior para a sobrevivência do individuo, os cabelos têm um valor indiscutível como ornamento pessoal. Em algumas culturas, o aspeto dos cabelos assinala diferenças sociais ou profissionais, já em outras , atende a exigência religiosa ou até mesmo a posicionamentos políticos. Contribuindo para uma imagem clássica ou radical, os cabelos são repletos de significados associados a conceitos de ousadia, juventude, liberdade, sedução e poder.

Apesar de o movimento hippie ter-se iniciado nos anos 60, a década de 1970 é mais comumente lembrada pela criação do seu visual característico, com diversas definições onde as pessoas eram reconhecidas pelos estilos e tecidos escandalosos. As roupas se diferenciavam do padrão, com um estilo mais descontraído e algumas vezes revelador, se opondo ao conservadorismo das peças e ternos simples de tecido sintético. Um corte de cabelo mudou tudo. Uma nova atitude, uma nova mulher, madura e provocante, charmosa, ego renovado e vários convites para jantar. Uau, tudo isso com apenas um corte de cabelo. Qual o milagre!
Coco Chanel foi realmente um gênio da moda e influenciou (e influencia) em muito a atitude da mulher. Seja com um vestido, com um sapato, com um perfume ou com um corte de cabelo.
Conta-se que o nome