historia de enfermagem
A enfermagem é uma arte em que se pode desenvolver uma técnica para prestar um cuidado adequado e com qualidade. Uma ciência em que os princípios fundamentais do cuidado de enfermagem relacionam-se ao conhecimento de outras ciências. No Brasil, a enfermagem ainda hoje é uma profissão com predominância do sexo feminino, característica explicada por sua origem, com ênfase em valores éticos e morais e na postura profissional.
IDADE MÉDIA As transformações do mundo antigo para o mundo medieval abalaram profundamente o cotidiano das sociedades do velho mundo. Por exemplo, a Igreja Católica Romana passou a ter um papel central na formação de intelectuais, ocupando papel decisivo na construção do panorama cultural da época. Para o poder clerical, todos aqueles que se envolviam em atividades de cuidado e cura e que não estavam submetidos à ideologia e ao comando da Igreja eram acusados de relações com poderes demoníacos e feitiçaria. Essa perspectiva atingia particularmente as mulheres, uma vez que esses poderes “malignos” eram associados à sexualidade feminina. Progressivamente, as mulheres foram afastadas das atividades públicas do cuidado, que passaram para os domínios privados e privativos dos agentes da Igreja em mosteiros e conventos, que também tinham o controle dos hospitais existentes na época. No século VI, os mosteiros mantinham escolas e pequenos hospitais onde se cultivavam plantas medicinais e se desenvolveram técnicas de socorro aos doentes. Durante a idade média surgiram locais próprios para assistência aos pobres, aos portadores de doenças e aos excluídos que eram considerados perigosos para a sociedade. Esses locais eram sujos, sem ventilação e iluminação adequadas e com o número excessivo de doentes. Em 1347, ocorreu a primeira epidemia européia da peste, que em dois anos eliminou um terço da população. Depois incidiu a lepra, a sífilis e novamente uma epidemia de peste no século XVI.
AS REFORMAS E A IDADE MODERNA