Histeria e Resistencia

Compreensão da Histeria Para entender sobre a histeria é importante a conceituação de neurose. Identificar um indivíduo como tendo um quadro neurótico permite uma compreensão adequada para um considerável número de pacientes que apresenta sintomas ansiosos, fóbicos, obssesivos, etc. Todos esses sintomas oscilam com o passar do tempo, e as vezes sua frequência permanece em um nível constante, o que irá denominar a neurose. Neuroses são transtornos da afetividade que levam as pessoas a experimentarem sentimentos e reações motoras incomuns. No geral, um indivíduo que é neurótico sabe do seu problema, sofre com esse fato, porém, se sente incapaz de resolvê-lo. De acordo com a visão psicanalítica, as neuroses são frutos de tentativas ineficazes de lidar com conflitos e traumas inconscientes. O que distingue a neurose da normalidade é a intensidade do comportamento e a incapacidade do doente de resolver os conflitos internos e externos de maneira satisfatória.
O individuo neurótico vive conflitos intrapsíquico (conflitos consigo mesmo) e interpessoais, onde a angústia, em modo geral, se sobressai. As síndromes histéricas caracterizam-se por apresentar manifestações clínicas tanto referentes ao corpo como à mente e ao comportamento. No corpo, predominam as alterações das funções sensoriais e motoras e, na mente aquelas relacionadas à consciência vígil. O paciente com histeria tem como características comportamentais a infantilidade, o teatro, o dramátical, sedutor, muitas vezes manipulativo. O indivíduo tende a querer constantemente atenção exclusiva. De acordo com Van Den Berg (1970), o histérico apresenta uma peculiaridade: necessita de contato e tem incapacidade de mantê-lo e aprofundá-lo (DALGALARRONDO, 2008). Hà dois grupos: histeria de conversão e histeria dissociativa. A histeria de conversão as perturbações corporais são muito variados, como, anestesias histéricas, cegueira histérica, paralisias histéricas, perda da fala, etc.
Na histeria dissociativa,