Hipertensão

(do grego ὅμοιος + πάθος transliterado hómoios - + páthos = "semelhante" + "doença") é um termo criado por Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843) e se baseia no princípio similia similibus curantur (semelhante pelo semelhante se cura), ou seja, o tratamento se dá a partir da diluição e dinamização da mesma substância que produz o sintoma num indivíduo saudável.[1] A homeopatia reconhece os sintomas como uma reação contra a doença. A doença é uma pertubação de uma energia vital e a homeopatia provoca o restabelecimento do equilíbrio.[1]É o segundo sistema médico mais utilizado no mundo.[2]

De fato, o tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente sintomático doses extremamente diluídas de compostos que são tidos como causas em pessoas saudáveis dos sintomas que pretendem contrariar, mas potencializados através de técnicas de diluição, dinamização e sucussão que liberam energia.[1] Desse modo, o sistema de cura natural da pessoa seria estimulado a estabelecer uma reação de restauração da saúde por suas próprias forças, de dentro para fora.[3]Este tratamento é para a pessoa como um todo e não somente para a doença.[1][4][5]

A homeopatia é uma das práticas alternativas estimuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para ser implantada em todos sistemas de saúde do mundo[6], em conjunto com a medicina oficial, desde 1978, reforçada pelo documento Estratégia da OMS sobre medicina tradicional 2002 - 2005.[7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19]Todavia, a OMS condena o uso da homeopatia contra doenças graves como malária, tuberculose, aids, gripe e diarreia infantil. [20]No Brasil, é considerada como especialidade médica desde 1980, reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, tendo sido incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006.[21]Reino Unido, França e Alemanha também usam a homeopatia em seus sistemas de saúde pública.[8]

Em muitos países não é considerada especialidade médica. Embora alguns estudos individuais