Higienistas Criticos
Salvador - BA
2014
Faculdade Social da Bahia
Educação Física
Higienista Critico:
Salvador – BA
2014
Sumario:
1 -------------------------- Os higienistas: crítica da sociedade e polêmica racial.
2 -------------------------- Miguel Couto sobre a questão do determinismo racial.
4 -------------------------- Belisário.
6 -------------------------- João de Barros Barreto.
8 -------------------------- Afrânio Peixoto.
11 ------------------------ Referencia Bibliográfica.
Os higienistas: crítica da sociedade e polêmica racial.
Quando os intelectuais começam a exigir da sociedade uma intervenção no sentido de melhorar as condições sociais da população, segundo eles, um passo impreterível para a modernização do país, os médicos que trabalhavam na área da Higiene se interessaram por este debate. E, às vezes esta discussão partia dos próprios “higienistas”, influenciando intelectual como Monteiro Lobato.
Da célebre frase de Miguel Couto: “O Brasil é um imenso hospital” em 1916, ao aumento do papel do Estado nas áreas sociais em 1930, os higienistas debateram, se opuseram, fizeram antagônicas propostas de intervenção e mudaram um quadro político de apatia para um debate polêmico em torno da modernização. Atingiram todos os setores da sociedade com o argumento da Higiene. Para eles, Higiene seria uma área de conhecimento da Biologia que teria por objetivos: melhorar a qualidade de vida humana, prevenir as doenças, aprimorar a saúde, descobrir cientificamente os melhores hábitos para a defesa da saúde individual e coletiva. Com esta autoridade, os médicos prescreveram novos hábitos sobre todas as condições que pudessem afetar de algum modo à saúde, ou seja, todas as atividades humanas (trabalho, escola, moradia, asseio corporal, moralidade). Se o país estava doente, cabia curá-lo, ou em seus termos, saneá-lo. Os “higienistas” tomam como