Hemodiailse

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Insuficiência Renal Crônica

Chamamos de insuficiência renal a condição na qual os rins perdem capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
Como sua instalação é lenta, o organismo consegue adaptar-se até fases bem tardias da insuficiência renal crônica. Portanto, trata-se de uma doença silenciosa.
Muitas pessoas acham que podem identificar um rim doente pela dor ou pela diminuição do volume de urina. Nada mais falso.
O rim apresenta pouca inervação para dor e por isso só dói quando está inflamado ou dilatado. Como na maioria dos casos de insuficiência renal crônica nem um nem outro ocorrem, o paciente pode muito bem precisar de diálise sem sequer ter sentido uma única dorzinha nos rins.
A quantidade de urina também não é bom indicador. Ao contrário da insuficiência renal aguda (IRA) onde a oligúria (redução da urina) é fator quase sempre presente, na insuficiência renal crônica, como a perda de função é lenta, o rim adapta-se bem e a capacidade de eliminar água mantém-se até fases bem avançadas da doença. Na verdade, a maioria dos pacientes que entram em diálise ainda urina pelo menos 1 litro por dia.

Hemodiálise

A hemodiálise (HD) é um processo pelo qual o excesso de fluidos e toxinas é filtrado mecanicamente do sangue quando os rins não conseguem fazer isso adequadamente. Durante o tratamento, você se senta ou deita perto de uma máquina de hemodiálise em uma clínica. Um enfermeiro ou técnico de enfermagem coloca duas agulhas na veia de seu antebraço. Isso se chama “acesso”. Uma agulha é conectada a tubos, que retiram o sangue de seu corpo para ser limpo e bombeado por uma máquina através de um dialisador. Todo o seu sangue é filtrado através do dialisador diversas vezes. Ao longo do tratamento, o sangue volta para seu corpo através dos tubos ligados à outra agulha. Esse processo

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