HEGEL

927 palavras 4 páginas
Filósofo alemão. Após passar pela Universidade de Tubinga, instala-se em Berna como preceptor. Nesta primeira época interessa-se pela teologia. Em 1796 escreve uma Crítica da Ideia da Religião Positiva. Entre 1798 e 1801 é preceptor em Francoforte e começa a interessar-se intensamente pela filosofia e pela política. Recebe a influência das ideias políticas de Rousseau. Em 1801 instala-se em Iena, onde, em contacto com Schelling, adota a sua filosofia da natureza. Em 1807 publica a Fenomenologia do Espírito e em 1812 a Propedêutica Filosófica, que constituem uma introdução à sua doutrina, exposta com mais amplitude na sua obra capital, Ciência da Lógica (1812-1816). Em 1816 passa para Heidelberga como professor e publica em 1817 um resumo dos seus ensinamentos intitulado Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Epítome. Em 1818 aceita a cátedra de Filosofia da Universidade de Berlim, onde o seu ensino goza de um prestígio crescente. Em 1821 publica Princípios da Filosofia do Direito. Morre aos sessenta e um anos no decurso de uma epidemia de cólera.
O sistema filosófico de Hegel pode dividir-se em três partes: lógica, filosofia da natureza e filosofia do espírito.
A lógica estuda o desenvolvimento das noções universais das determinações do pensamento, que são o fundamento de toda a existência natural e espiritual e que constituem a evolução lógica do absoluto. Kant estabelece uma separação infranqueável entre o espírito e a realidade: o noumenopermanece inacessível ao pensamento, limitado aos fenómenos. Hegel identifica o real e o racional, o ser e o pensamento, que se apoiam num princípio único e universal: a ideia. Do desenvolvimento da ideia resultam todas as determinações do ser. A ciência estuda este desenvolvimento e a lógica determina as suas leis, que são a contradição e a conciliação dos contrários. Toda a ideia tem três momentos: primeiro apresenta-se (a tese); opõe-se a si mesma (a antítese); e, finalmente, regressa a si mesma conciliando tese

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