Hegel e a Filosofia da Arte
Hegel confessa uma verdadeira paixão pelas artes. Fez amizade com Holderlin e Schelling em um seminário protestante de Tubingen, lê Schiller e Goethe. Frequenta teatros, concertos, exposições, admira Bach, Haendel, Mozart, entre outros. Era muito crítico e severo, considerado até mesmo injusto com pintores músicos contemporâneos como Beethoven ou Caspar Racuch Friedrich. Tem uma estranha indiferença pela arte do presente que aumenta seu interesse pela arte do passado. Entre elas, pinturas holandesas em especial Van Eyck Memling, Rembrandt.
Hegel tinha olhos apenas para a beleza artística, ao contrário de Kant, que era fascinado pelas belezas da natureza, que questionou o uso da palavra "estética". Se era usada por falta de outra palavra, ou porque o termo tornou-se usual. A expressão "Filosofia da Arte" é, na verdade, mais adequada ao seu propósito.
O Belo: Um Gênio Amistoso
Desde a introdução da Estética, Hegel afirma que, trata-se de mostras que a filosofia da arte "forma um anel necessário ao conjunto da filosofia". A questão não é elaborar uma metafísica da arte, mas sim partir do "Belo" e do "Domínio da Arte. E, incluir essa filosofia do belo ao conjunto do sistema filosófico.
Para que se deduza as belezas particulares de determinadas obras, é necessário partir da idéia de belo. Hegel apoia Aristóteles: Há apenas ciência do geral.
Entretanto, também cita Platão e deu diálogo: "Deve-se considerar não os objetos particulares, qualificados, de belos, mas o Belo". É uma das raríssimas concessões Platônicas.
Platão não hesitava em criticar a arte e seu caráter ilusório, aparente, cópia medíocre do mundo ideal. Para