Hebert Marcuse
Hebert Marcuse foi e continua sendo um dos filósofos mais importantes da Escola de Frankfurt. Baseado em princípios de liberdade e beleza, Marcuse também ficou conhecido como o filósofo da revolução, líder intelectual da juventude da década de 60.
Com o decorrer da evolução tecnológica e a ascensão da era das máquinas, o individuo foi se transformando e Marcuse acreditava que o homem estaria sendo dominado pela tecnologia, que o individuo não era mais visto como individuo, mas sim como instrumento. A racionalidade individualista, em que o homem trabalhava e vivia por princípios próprios controlados pelo pensamento autônomo, foi aos poucos se transformando em uma racionalidade tecnológica, uma racionalidade voltada ao conformismo, que aceitava tudo que lhe era imposto, perdendo os princípios pelos quais era guiado.
O livro analisado pelo grupo chama-se “Tecnologia, guerra e fascismo” e é uma coletânea de artigos de Marcuse. O artigo em que a discussão foi baseada é o primeiro artigo do livro e fala sobre “Algumas implicações sociais da tecnologia moderna”:
A tecnologia, como modo de produção, como a totalidade dos instrumentos, dispositivos e invenções que caracterizam a era da maquina, é assim, ao mesmo tempo, uma forma de organizar e perpetuar (ou modificar) as relações sociais, uma manifestação do pensamento e dos padrões de comportamento dominantes, um instrumento de controle e dominação.
A técnica por si só pode promover tanto o autoritarismo quanto a liberdade, tanto a escassez quanto a abundância, tanto o aumento quanto a abolição do trabalho árduo. (MARCUSE, 1999, p. 73-74)
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Marcuse diz que a relação dos homens é cada vez mais controlada e mediada por instrumentos, pela máquina.
CONCEITO DE HOMEM UNIDIMENSIONAL: Um indivíduo que consegue ver apenas a aparência das coisas, nunca indo até a sua essência. Conformista, consumista e acrítico. O homem unidimensional se acha feliz porque a mídia lhe diz que ele é feliz, e quando