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6503 palavras 27 páginas
REFLEXÕES: FRONTEIRAS EXISTENTES ENTRE A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E O TEATRO
Rosilda Figueiredo

RESUMO

Contar histórias e representar são práticas naturais da humanidade; e essas práticas despertam reflexões. Uma delas é o questionamento sobre as semelhanças e diferenças entre as artes que contam histórias. Nesse artigo, serão trabalhados os conceitos de teatro e contação de histórias e também como se dá a preparação do artista que se dispõe a fazê-los. A escrita do artigo partiu da experiência de uma atriz e contadora de histórias que vivencia na prática essas possibilidades.

Palavras-chave: Teatro. Fronteiras. Contação de história.

INTRODUÇÃO

Contar histórias é uma prática natural da humanidade. As pessoas, em seu cotidiano, narram fatos a todo momento ao descreverem situações que vivenciaram ou presenciaram. Às vezes, essa narrativa é dada de forma muito expressiva, outras vezes não. Uma pessoa que acabou de ser assaltada, por exemplo, vem com todo o susto do momento para descrever a situação e, às vezes, imita o comportamento do ladrão para contar de forma mais realista a experiência que passou. Essas práticas cotidianas de narrar, expressar e representar fazem parte da vida e do processo de comunicação e construção da linguagem em uma sociedade.

Essa “naturalidade” da prática muda quando pensamos contar histórias ou representar – fazer teatro – fora do cotidiano, de forma artística, seja amadora seja profissional. Por isso a pessoa que se propõe a atuar em algum desses campos deve se preparar para tal. É importante pensar qual a preparação sugerida para um contador de histórias e qual a preparação para um ator. Seria a mesma? O que é contar histórias artisticamente? É o mesmo que fazer teatro?

Pois bem, vou compartilhar nesse artigo um pouco da minha experiência com essas duas artes.

Para minha formação de atriz, fiz vários cursos de teatro, dança, música, brinquedos e brincadeiras, entre outras. Atuei em palco e rua e também fiz

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