Guerras Guaraníticas

3287 palavras 14 páginas
O presente trabalho é embasado no ensaio “Os jesuítas e a demarcação dos limites estabelecidos pelo Tratado de 1750”, de Corcino Medeiros dos Santos, Doutor em História, Professor titular e pesquisador Sênior da UNB. Utiliza como apoio os artigos “Jesuítas e guaranis face aos impérios coloniais ibéricos no rio da Prata”, de Rejane da Silveira Several, Doutora em História Social na USP, “A lança e as cartas: escrita indígena e conflito nas reduções do Paraguai – século XVIII”, de Eduardo Santos Neumann, Doutor em História Social pela UFRJ, professor do departamento de pós-graduação em História da URFGS e “Negros da terra: índios e negros nas origens de São Paulo”, de John Manuel Monteiro, doutor em História e professor na UNICAMP. Tem como objetivo elucidar o processo histórico que desencadeou as Guerras Guaraníticas, bem como os reais interesses pertinentes aos poderes envolvidos. O conflito que se convencionou chamar de Guerra Guaranítica desenvolveu-se na segunda metade do século XVIII, no território dos Sete Povos da Banda Oriental do rio Uruguai. O processo histórico que veio desencadear esse confronto bélico encontra sua origem nos séculos XVI e XVII. Momento em que se faz necessário definir os limites que cabiam às nações ibéricas na América. Apesar das várias tentativas de dar uma solução ao problema, nenhuma delas alcançou o objetivo desejado pelas cortes ibéricas. Na segunda metade do século XVIII, com as articulações do Tratado de Madri, assinado em 1750, as nações ibéricas pareciam estar prestes a resolver o problema de limites e definir com precisão as possessões de cada nação.
Esse acordo estabelecia a troca da Colônia do Sacramento, domínio português, pelos territórios dos Sete Povos das Missões, localizados na margem esquerda do rio Uruguai, possessão espanhola. (1998, pp. 117-118) Durante o período de colonização no Brasil, os conflitos entre colonizadores e jesuítas pela escravização da mão de obra indígena foram intensos. O principal

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