Guerra do Congo
As atividades que os belgas desenvolviam eram na maior parte comerciais. Durante o processo de partilha da África, determinada pela Conferência de Berlim de 1885, o Congo tornou-se uma possessão pessoal do rei Leopoldo II, da Bélgica. Até meados do século XX, a exploração do território prosseguiu sem maiores problemas. Na década de 50, o líder nacionalista Patrice Lumumba começou a se impor. Lumumba se tornou extremamente popular e seu movimento pela independência do país foi crescendo continuamente.
Em 1960, de forma totalmente inesperada, os belgas decidiram se retirar. Sem ter passado por uma preparação prévia para assumir o governo, a liderança nativa teve dificuldades para se organizar. Joseph Kasavubu assumiu como presidente e Lumumba, como primeiro-ministro. Um mês após a independência, no entanto, uma rebelião explodiu na província de Katanga. O movimento era liderado por Moises Tshombe, apoiado e financiado por empresas ocidentais, assustadas com a tendência nacionalista e socialista de Lumumba. Tentando conciliar, Kasavubu afastou Lumumba do governo. Ao procurar apoio popular para voltar ao governo, Lumumba foi seqüestrado e entregue aos rebeldes de Katanga, quando foi assassinado. É um dos principais símbolos da luta anticolonialista africana. Para evitar uma guerra civil, a ONU enviou tropas.
Em 1964, as tropas se retiraram, pois a região estava pacificada. Porém, Tshombe que tinha fugido voltou e tentou assumir o governo. Contava com o apoio de governos ocidentais. Uma rebelião de partidários de Lumumba foi rapidamente esmagada, com grande derramamento de sangue. Em 1965, surge um novo personagem,