Guerra Cambial - Guido Mantega 2010

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Como surgiu o termo "guerra cambial"?O ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, foi o primeiro a falar em "guerra cambial". Mantega acusou países asiáticos, além de Estados Unidos e Europa, de subvalorizarem suas moedas para aumentar os ganhos com as exportações. Quando a moeda de um país está subvalorizada, ela torna o produto fabricado internamente mais barato e mais atraente, porque ele pode ser vendido por menos dólares que serão trocados por mais moeda interna.
Quem perde com o dólar fraco?
A perda fica com os exportadores, porque, ao converter os preços dos produtos em moeda local (real) para a moeda adotada no comércio internacional (dólar), precisam aumentá-los. Ou seja, quanto menor for a taxa de câmbio, mais caros ficarão, em dólares, os produtos brasileiros vendidos no mercado internacional. O efeito final, para os produtos brasileiros, é a perda de competitividade e de mercados estrangeiros. As exportações do país perdem espaço para os concorrentes que não estão com suas moedas internas valorizadas. Além disso, a indústria nacional também sofre com a concorrência dos importados, que contam com as vantagens descritas acima e, muitas vezes, têm preço mais convidativos que os produtos nacionais.
Quem ganha com a "guerra cambial"?
Os importadores de produtos estrangeiros, uma parte da indústria que compra maquinário e tecnologia no mercado externo e os turistas brasileiros que viajam ao exterior, porque todos estão usando menos reais na troca por dólares. O Natal será repleto de produtos importados, como nozes, castanhas, avelãs, bacalhau, vinhos e whiskies bem mais acessíveis. Uma viagem a Orlando, por exemplo, está custando o mesmo que uma viagem ao Nordeste.
Como fica o Brasil?
Para a economia brasileira, a guerra no câmbio tem um efeito muito corrosivo. O Brasil recebe uma enxurrada de dólares em virtude de vários fatores. De modo geral, o dólar vem perdendo valor ante diversas moedas estrangeiras, entre elas, o real. No entanto, mesmo sem

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