Gramsci e a Sociedade Civil

Antonio Gramsci nasceu em 1981 e morreu em 1937. Ele era italiano e viveu numa Itália em período bastante complicado. Foi perseguido e preso durante o regime de Benito Mussolini que ao chegar ao poder começou uma perseguição a todos aqueles que seriam uma ameaça ao seu regime. Mussolini era líder do Partido nacional Fascista. Gramsci escreveu entre 1926 à 1937 os que ficaram conhecidos como caderno de cárcere e publicados após a sua morte. Algo impressionante nessa obra é que ele não tinha livros na cadeia e o que escrevia era baseado na lembrança das suas leituras antes da prisão. A Itália conforme Monasta:
Antes da Primeira Guerra Mundial, a Itália gozou de uma breve e aparente paz social imposta, no fim do século XIX, por governos reacionários; a justificativa para essa “paz” foi a “necessidade” das conquistas coloniais.Quem pagou esse preço foram as grandes massas de italianos do sul que migraram para o exterior, para a América ou a Austrália.(MONASTA,2010,p.13) Logo após esse período surge Gramsci com seu pensamento marxista e que não é bem recebido pelo governo de Mussolini. Dentre os autores marxistas pode se dizer que ele é o mais estudado no campo educacional. A sua noção de estado conserva os princípios do pensamento marxiano e marxista. Ele o define da seguinte maneira:
“Ele denomina “sociedade política” a esfera estatal, cuja função é a denominação de uma classe, conformada pelo conjunto de Aparelhos de Coerção e Repressão pelos quais a classe dominante impõe coercitivamente a sua dominação (aparato policial e militar, sistema judiciário e administrativo)”.(MONTAÑO E DURIGUETO,2010,p.47 e 48) O estado na visão de Gramsci não é um instrumento bonzinho. Tem seus interesses é vai lutar por eles. O estado da policia, o judicário e administrativo para conseguir seus objetivos. Em outras palavras pensa em leis que o favoreça, cria meios de controlar a chamada violência urbana com o discurso que precisa cuidar da população, mas que na verdade