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CROMATOGRAFIA

A cromatografia é um método de separação poderoso que encontra aplicações em todos os ramos da ciência. A cromatografia foi desenvolvida e nomeada pelo botânico Mikhail Tswett no início do século 20. Ele empregou a técnica para separar diversos pigmentos de plantas como clorofilas e xantofilas, através da passagem de soluções desses compostos por uma coluna de vidro recheada com carbonato de cálcio finamente dividido. As substâncias separadas apareciam como bandas coloridas na coluna, o que colaborou com o nome que ele escolheu para o método (em grego “chroma significa “cor” e “grafein” significa “escrita”).
As aplicações da cromatografia cresceram de modo explosivo nos últimos cinquenta anos e isto se deve não somente ao desenvolvimento de várias técnicas cromatográficas, como também à necessidade crescente dos cientistas por melhores métodos para caracterização de substâncias complexas.
A cromatografia compreende um grupo diversificado e importante de métodos que permitem a separação, identificação e determinação de componentes muito semelhantes de misturas complexas. Muitas dessas separações são impossíveis por outros meios. Em todas as separações cromatográficas, a amostra é transportada por uma fase móvel, que pode ser um gás, um líquido ou um fluido supercrítico. Essa fase móvel é, então, forçada a passar através de uma fase estacionária imiscível fixa, colocada em uma coluna ou sobre uma superfície sólida. As duas fases são escolhidas de modo que os componentes da amostra distribuam-se entre as fases móvel e estacionária em graus variados. Os componentes que são retidos mais fortemente na fase estacionária movem-se mais lentamente no fluxo da fase móvel. Ao contrário, os componentes que interagem mais fracamente com a fase estacionária movem-se mais rapidamente. Como consequências dessas velocidades de migração diferentes, os componentes da amostra são separados em bandas ou zonas discretas, que podem ser analisadas qualitativamente e/ou

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