Geógrafo

O CLIMA NA FORMAÇÃO DO SOLO SEMIÁRIDO
Fernando Bruno Pinheiro Vale¹, Bruna Marcelle Cavalcante Peixoto ²
Orientador(a): Profª. Drª. Fatima Maria Soares Kelting³

RESUMO: As singularidades das regiões do globo permitem formas de pedogênese diferenciadas. As variáveis (atividade biológica, clima, material de origem, relevo e tempo) de formação do solo, agindo em modo simultâneo, agrupam-se em uma estrutura piramidal, hierarquizada, apresentando diferenciações quanto ao grau de importância nesse mesmo processo. Com isso, um elemento da natureza se mostrará mais representativo que outro. No que tange o sertão brasileiro, quando nos referimos ao luvissolo crômico, o material pedogenético é jovem e pobre em matéria orgânica, sendo-o vulnerável principalmente às ações climáticas.
Subdividindo-se o período pluvial da delimitação espacial semiárida em outros dois irregulares, o seco e o chuvoso, podemos, além de evidenciar um ritmo climático, indiciar a existência de um intempérico e um biológico, e conseqüentemente um na formação do solo. Nesse contexto, obtivemos a possibilidade de fazer um levantamento bibliográfico baseado em dados preexistentes que correlacionam o clima e o solo, sem deixarmos de lado o estudo que abrange o grande domínio fitológico da caatinga.

PALAVRAS-CHAVE: PEDOGÊNESE; INTEMPERISMO; RITMO; SEMIÁRIDO.

ABSTRACT: The singularities of the regions of the globe allow different forms of pedogenesis.
The variables (biological activity, climate, parent material, topography and time) of soil formation, acting in simultaneous, grouped in a pyramid structure, hierarchy, showing differences in the degree of importance in the process. Thus, an element of nature will be more representative than others. Regarding the Brazilian hinterland, to refer to Chromic Luvisol, the material pedogenetic are young and poor in organic matter, and it especially vulnerable to climate action.
By dividing up the period of rainfall spatial boundaries in