Gestão participativa

Pesquisa: Gestão Participativa nas Unidades de conservação

O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva. (LUCK, 1996, p.37). A gestão participativa (ou compartilhada) como o próprio nome já sugere, compreende aquela em que todos os agentes envolvidos participam do processo decisório, partilhando méritos e responsabilidades. E é uma das formas mais avançadas de se governar, pois a comunidade passa a ser co-responsável. Na gestão das Unidades de Conservação, a participação ocorre por intermédio do conselho de gestão da Unidade. E é mais do que importante a gestão participativa, considerando que para se criar uma Unidade de Conservação é necessário de uma consulta pública. A Lei 9985/2000 em seu Art. 5° diz que o SNUC será regido por diretrizes que “...assegurem a participação efetiva das populações locais na criação, implantação e gestão das Unidades de Conservação” Esse modelo de gestão propicia benefícios tanto pra comunidade quanto para a Unidade de Conservação, uma vez que estando a comunidade envolvida com a UC, ela passa a ter mais afetividade por ela, cuidando e zelando, como é o caso do Parque Nacional do Tijuca, no Rio de Janeiro, que adotou esse modelo. Mostrando que a participação da comunidade é de suma importância na conservação, pois aumenta a eficácia da gestão como consequência de se aproveitar os diferentes conhecimentos e habilidades dos participantes. E para haver uma gestão participativa é necessário representantes da sociedade civil e dos órgãos públicos. Para fazer parte de um conselho de UC, a sociedade precisa estar organizada em grupos de