Gestão Democrática

INTRODUÇÃO

A democratização da escola pública é um tema que marcou a presença relevante no desenvolvimento da história da educação brasileira. Na última Constituição Federal do Brasil promulgada em 5 de outubro de 1988 conseguiu algum progresso. Esta, em relação a educação institui como princípio Constitucional de educação nacional a gestão democrática do ensino público, consolidando assim o anseio de democracia presente na sociedade. Contudo, esta admite a importância da escola na preparação de seus cidadãos com melhor potencial para o mercado de trabalho e por conseguinte passa a exigir mais competência, mais flexibilidade e agilidade de todos os que compõem a escola sobretudo por parte de seus gestores, de modo, que a escola passa a acompanhar suas reivindicações. Desta forma, se reconhece a existência de um suporte legal para a implementação desses processos. Entretanto, isso não se pode resumir às normas, decretos, ou instruções dos órgãos centrais. É fundamental que a população aprenda a participar e a reivindicar a devida atenção aos seus anseios educacionais. Percebemos isso de uma forma clara no entendimento de Neidson Rodrigues.

Temos que nos lembrar que a democratização da escola e da sociedade é essencialmente em processo histórico que depende da ação organizadora das pessoas, não podendo ser, de forma nenhuma, anárquica ou espontânea. A democratização não é uma ação que vira de forma pronta e acabada – ela vai depender da organização e do direcionamento que lhe forem dados. Além disso para que ela se viabilize, ela tem que ser desejada (...) É necessário promover a conscientização da comunidade escolar despertando-lhe o interesse e a convivência de participar da gestão democrática da escola. (RODRIGUES, 1985, p.65)

Em meio a esse contexto, hoje há uma forte tendência com nossa realidade, o que fez com que o tema fosse amplamente discutido ocupando merecido lugar de destaque nos encontros políticos e pedagógicos, relativos à escola