Gestor esportivo
A demanda de atuação do profissional de administração esportiva é bastante diversificada, diferenciando-se de acordo com a cultura, a organização e as políticas de cada país ou região.
Segundo Parks &Zanger (1990), as áreas de atuação, nos Estados Unidos, se concentram no esporte universitário e escolar, no esporte profissional, na gestão de equipamentos esportivos, de programas recreativos, nas agências de esporte comunitário e de participação, em informação e marketing esportivo, no jornalismo esportivo, nos clubes, na indústria esportiva, nos centros de fitness, nas áreas de treinamento atlético e de medicina esportiva, na área de atividades aquáticas e no campo da consultoria e empreendedorismo.
Roche (2002) classifica as organizações esportivas na Espanha em quatro grandes grupos: as organizações desportivas públicas, as privadas sem fins lucrativos, as empresas de serviços esportivos e as sociedades anônimas desportivas. As organizações públicas são definidas como aquelas unidades, órgãos ou sociedades criadas pelas administrações públicas para desenvolver políticas públicas de desenvolvimento do esporte e de construção e gestão de complexos esportivos. As organizações privadas sem fins lucrativos – origem e base do esporte na maioria dos países europeus – são representadas por clubes esportivos, associações de clubes, ligas e federações esportivas. As empresas de serviços desportivos são orientadas pelo mercado e englobam a prestação de serviços de escolas desportivas, acampamentos, esportes ligados à natureza, administração de complexos desportivos, organização de espetáculos, eventos e competições esportivas, consultorias, assessorias e atividades de capacitação.
No Brasil, Rezende (2000) apresenta, sob a ótica da organização como unidade social, dois grandes grupos: aquelas organizações que existem em função da atividade física, esportiva e de lazer – centros de treinamento e escolinhas;