gesso

1 INTRODUÇÃO

O uso do gesso na construção civil vem crescendo continuamente e com maior intensidade nesses últimos anos, pois este mineral aglomerante produzido a partir do aquecimento da gipsita, é um mineral abundante na natureza que passou a ser utilizado nas vedações internas (paredes, forros e revestimentos) de todos os tipos de edificações. A essa utilização nova somam-se os usos tradicionais do gesso como material de revestimento, aplicado diretamente em paredes e forros, e como material de fundição, em placas de forro, molduras e outras peças de acabamento ou decoração.
Todas essas utilizações geram resíduos, que ao contrário do que se imaginava até há bem pouco tempo não são lixo, mas materiais que podem ser reaproveitados de diferentes formas. A gestão destes resíduos ocorre da mesma forma dos outros materiais empregados nos canteiros de obras, pois passou a demandar a atenção cada vez maior dos construtores, em razão das exigências da legislação ambiental brasileira.

2 A HISTÓRIA DO GESSO E SUA GESTÃO AMBIENTAL

O gesso é um mineral aglomerante conhecido há muito tempo nos canteiros de obras, sendo um dos mais antigos materiais de construção que exigem transformação no processo de obtenção, tanto na forma de rebocos que serviam de apoio a frescos decorativos, no preparo do solo e confecção de recipientes. No século XVIII houve grande generalização no emprego do gesso em construção, de tal forma que a maior parte das edificações terem sido construídas com painéis de madeira tosca rebocados com gesso. Entretanto, nesta época a produção do gesso ainda era rudimentar e experimental, já no século XIX, vários autores realizaram trabalhos explicando cientificamente a desidratação da gipsita, trabalhos estes que serviram de base para uma profunda transformação nos equipamentos utilizados no processo, que devido à evolução da indústria, é que as transformações mais profundas foram introduzidas, resultando nos equipamentos atuais.
Uma boa gestão