Geologia de estradas
12o ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA
38a RAPv / 12o ENACOR
1
2 MANAUS, AM - BRASIL - 12 a 16 de agosto de 2007
Local: Tropical Hotel Manaus
GEOLOGIA DE ENGENHARIA NAS DIVERSAS ETAPAS DE UM EMPREENDIMENTO RODOVIÁRIO
João Paulo Souza Silva[1]; Márcio Muniz de Farias2
RESUMO
Existem em nosso meio técnico algumas dúvidas e divergências quanto à exata definição do papel das informações geológico-geotécnias nas diversas etapas de uma obra viária, e correlatamente sobre o que é necessário e suficiente informar em uma determinada etapa. Isto se deve talvez ao fato de que estes estudos no Brasil são pouco desenvolvidos ou à falta de entendimento comum sobre os conceitos que venham a definir o papel de determinada etapa dentro do conjunto de estudos exigidos pela obra.
É necessária interpretação de mapas geológicos, fotografias aéreas e trabalhos de campo nos locais de implantação do empreendimento rodoviário. Além disso, é necessária utilização de processos adequados para prever os impactos ao meio ambiente, verificar as conseqüências de várias alternativas; eliminar ações sobre o ambiente que podem ser evitadas; recomendar usos locais e de curto prazo de recursos do meio ambiente que podem ser mantidos e prever a sua integração a novas condições locais e identificar efeitos irreversíveis e irretratáveis sobre o meio ambiente.
O controle dos processos, bem como dos resultados garante que as atividades de implantação do empreendimento rodoviário ocorram conforme planejado. As atividades de monitoramento geológico-geotécnico poderão descobrir falhas no projeto e, assim, mudanças que poderiam melhorar a qualidade dos serviços executados.
Assim, procura-se demonstrar uma revisão de metodologia atualizada de estudos geológicos e geotécnicos aplicados ao campo de engenharia de obras viárias, destacando alguns suscetíveis de adaptação para o projeto que se pretende elaborar, e com isto, a finalização do projeto