geografia urbana

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TEFÉ – CEST
CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA ECONÔMICA

Aluno: Ricele Augusto C. Cortezão

Mercados Tabernas e Feiras: custo de vida nas cidades na calha do Rio Solimões

O Estado do Amazonas e suas características geográficas dentre as quais econômicas especificamente relacionadas ao cotidiano das cidades interioranas buscam explicar a forma como seus habitantes vem se alimentando. Nesse sentido, este trabalho foca nesta questão, delimitando período de 1930 aos dias atuais, demonstrando que as discussões sobre a alimentação, custos, cultura etc., não são recentes, mas que atualmente, mostram-se objeto de trabalhos, como: “Mercados, tabernas e feiras: custo de vida nas cidades da calha do Rio Solimões” do autor, André de Oliveira Moraes (2010). Trata-se da exposição de uma pesquisa realizada nos municípios de Manacapuru e Coari, sobre a geografia econômica e sobre os hábitos e a cultura alimentar. Verificando que tipos de produtos industrializados são mais apreciados e quais os produtos in natura que são consumidos e afetados pela sazonalidade climática da referida região.
As cidades do Amazonas possuem grande dependência em relação à Manaus, que as abastece com bens e serviços, inclusive gêneros alimentícios, caracterizando uma forte articulação entre as cidades do interior e a capital. No Amazonas praticamente todos os municípios tem suas necessidades básicas, dentre as quais a alimentar suprida através do deslocamento nos rios. Praticamente não há indústrias de gêneros alimentícios, que acaba conduzindo a uma dependência da capital. Assim, os municípios, localizados nas calhas do Solimões e tributários buscam uma articulação econômica com Manaus, objetivando atender a demanda alimentar.
A transversalidade aqui exposta afirma que a fome é um tema em evidência nas ciências sociais, contudo, entendendo a espacialidade geográfica da fome é possível definir