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Precariedade dos Ônibus no Brasil Remonta ao Século XlX
Alvo principal dos protestos que tomaram conta da cidade, sistema de transporte sempre deixou a desejar

A principal bandeira do movimento que levou milhões de pessoas às ruas do país nas duas últimas semanas vem tremulado sob ventos intensos, e repentinos, ao longo da história da cidade do Rio. Demandas por trás da reivindicação do passe livre, a falta de moralização do serviço de ônibus e a importância do sistema na vida da cidade também ajudam a relembrar os caminhos que tornaram esse serviço a espinha dorsal do transporte urbano carioca. Do declínio dos bondes ao surgimento dos lotações, passando pela desapropriação de empresas nos anos 1980, especialistas lembram os principais momentos desse serviço no Rio.
Os ônibus começaram a circular na cidade antes mesmo dos primeiros bondes, transporte que demanda um investimento mais alto e um tempo mais longo de implementação devido à necessidade de construção dos trilhos. Mas, como conta o ex-professor da Escola de Engenharia da UFRJ Sérgio Balloussier, a primeira geração desses coletivos, surgida no século XIX, não teve vida longa:
— Os ônibus eram uma carroceria de tração animal. Mas o modelo não durou muito tempo. Com a pavimentação irregular de uma cidade do século XIX, os ônibus quebravam a toda hora. E eles acabaram sendo substituídos pelos bondes, também de tração animal.
Primeira linha, de 1906, ligava Praça Mauá à Rio Branco
Logo na virada de século, em 1906, surgiu no Rio o primeiro ônibus de tração mecânica, percorrendo o trajeto Praça Mauá-Palácio Monroe, via Avenida Rio Branco, inaugurada pelo prefeito Pereira Passos dois anos antes. O alto custo de manutenção dos ônibus, entretanto, não permitiu que o transporte crescesse até meados da década de 1920, ainda que a prefeitura isentasse os concessionários de impostos por 20 anos. Nas duas décadas seguintes, a expansão física da cidade, sobretudo em direção aos subúrbios, multiplicou o número de

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