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Apesar dos questionamentos, há evidências científicas sobre as mudanças climáticas: o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) concluiu que, para estabelecer parâmetro das temperaturas médias abaixo de 2ºC, é necessário reduzir as emissões globais de gases do efeito estufa (GEEs). Tal redução precisa ser entre 50 a 85% abaixo dos níveis atingidos no ano de 2000 e precisará ser atingida até o ano de 2050. Para tanto, nos próximos dez anos, os níveis de redução de emissões globais devem passar de 14% para 31%.

Inovação e tecnologia serão aspectos essenciais às respostas que envolvem mudanças climáticas, segurança energética e macroeconomia mundial. E tudo isso depende do esforço concentrado e da cooperação internacional. Para alcançar esses objetivos, as tecnologias da informação e comunicação (TICs) permitirão a transformação das atividades humanas e a inclusão social da população mundial, gerando empregos qualificados com baixo impacto ambiental. Duas principais frentes de trabalho são necessárias: a redução agressiva das emissões globais até 2020; e os investimentos em energias renováveis obtidas por meio de tecnologias limpas, capazes de melhorar radicalmente a produtividade utilizando a força:
Em 30 de março de 2011, o Instituto Carbono Brasil noticiou que o continente africano está gerando empregos ambientalmente sustentáveis; a Uganda, ao promover agricultura orgânica, certificou 200 mil fazendeiros e houve aumento das exportações de US$ 4 milhões em 2003 para US$ 23 milhões na atualidade. No Quênia, foi criada uma tarifa de aquisição e acordos de comércio de energia, tendo como meta inicial o desenvolvimento de 500 MW de sistemas de energia geotérmica, eólica e do bagaço de cana de açúcar, o que pretende gerar crescimento na capacidade instalada do país em cerca de 40%, reduzindo, assim, a emissão de carbono.
Nem todas as organizações inovadoras são sustentáveis. A urgência da responsabilidade social e ambiental, imposta pela crise