Galvanoplastia

USO DA TÉCNICA DA GALVANOPLASTIA NA PRODUÇÃO DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS – MELHORIAS NA QUALIDADE DO PRODUTO E GERAÇÃO DE EFLUENTES PERIGOSOS

OBJETIVO

Temos embalagens flexíveis como envoltórios de espessura muito baixa (medido em micras), que tem formato dependente da forma física do produto que nele será acondicionado. Servem para armazenar produtos que necessitem de alta proteção como alimentos, medicamentos, produtos de limpeza, entre outros. Essas podem ser de plástico, de papel, metalizadas, mistas ou de algum outro material flexível, e são consideradas não laváveis, pois não utilizam água como veículo de pulverização de seu conteúdo.

A possibilidade de combinação de diferentes tipos de materiais para obtenção de propriedades balanceadas, que atendam a requisitos econômicos, ambientais e de conservação na comercialização de produtos, é uma das grandes vantagens competitivas das embalagens flexíveis (SOUZA, ALMEIDA, SANTOS, p.2, 2009).

A galvanoplastia entra como a etapa de tratamento de superfícies na produção dessas embalagens, pois com a adição da superfície metálica, essas passam a ter maior proteção, maior condutividade, maior facilidade de soldagem, melhor aparência, menor atrito, maior resistência a impactos e temperatura, entre outras características modificadas.

O processo da galvanoplastia é caracterizado pela adição de íons metálicos – de metais pesados, em geral – na superfície da embalagem, metálica ou não, imersa no líquido, nos chamados banhos galvânicos. Os metais comumente utilizados em embalagens flexíveis são: cobre, cromo, níquel e prata. Esses metais não são, em sua totalidade, agregados ao produto ou a embalagem, assim deixando certa quantidade sair com o efluente.

A Galvanoplastia possui como entradas do seu processo as seguintes matérias-primas: chapas, eixos e tubos de aço; ácidos; sulfato; água destilada; água comum; cilindros no cobre, no cromo, no ferro e no níquel. Essas matérias-primas dão