Função social da escola

Reflexões sobre a função social da escola
Alesandra Bonin
Emanuele Teles dos Santos

O presente texto tem como objetivo, subsidiar as discussões sobre a função social da escola. Diante disso, podemos questionar que homem queremos formar com o nosso fazer pedagógico? Um homem que acha natural ser mandado ou ter um mandante? Será possível construir cidadãos, críticos a ponto de modificar a sua prática? Como a gestão escolar tem se mostrado diante da realidade que a escola se encontra? Qual a relação da direção da escola para com os professores e alunos? Há uma interação entre ambos?
A auto-educação de iguais e autogestão da ordem social reprodutiva, não podem ser separadas uma da outra, antes disso, educação significa o processo de “interiorização” das condições de legitimidade do sistema que explora o trabalho como mercadoria, para induzi-los a sua aceitação passiva ( MÉSZÁROS, 2008, p.3).

Na mesma perspectiva da citação acima Frigotto (2012) ressalta que o país tem hoje cerca de 200 municípios que se pautam por uma proposta democrática de educação, comprometidos em formar cidadãos, sujeitos autônomos, protagonistas em todos os setores, não só no âmbito do mercado. Que lutam por uma sociedade mais democrática, que discutem o acesso a terra, à educação e saúde.
A formação do homem sempre foi para o trabalho, assim atualmente não é diferente, a formação se perpassa para o trabalho. Vivemos um uma sociedade capitalista que faz formar para o interesse da classe dominante. Nessa mesma sociedade temos um homem explorado, oprimido, dominado e alienado, que são os trabalhadores, mas não é esse tipo de homem que queremos formar, e sim um homem crítico, histórico e político, que modifique o “Status Quo”, assim formando uma nova práxis.
Educação significa o processo de “interiorização” das condições de legitimidade do sistema que explora o trabalho como mercadoria, para induzi-los a sua aceitação passiva. Para ser outra coisa, para produzir insubordinação, rebeldia,