Os fungos podem desenvolver-se tanto externa quanto internamente na ave, após serem ingeridos ou inalados. A presença de toxinas, produzidas por algumas espécies de fungos, bem como a constante ingestão destes, frequentemente determina doenças específicas nas aves. A principal enfermidade micótica das aves é a aspergilose definida preliminarmente como uma doença respiratória, determinada por qualquer membro do gênero Aspergillus. Apesar do sistema respiratório ser foco primário da doença, podemos encontrar os fungos afetando o sistema nervoso central, olhos e sistema digestivo. A infecção pode advir pela inalação dos esporos liberados pelos fungos, que se desprendem da ração e ou ingredientes específicos, da cama do ninho do aviário, e pela contaminação dos ovos durante a incubação.Os esporos dos fungos são demasiadamente leves, permitindo que sejam transportados naturalmente através do ar, facilitando sobremaneira a contaminação no ambiente avícola, tradicionalmente de alta densidade criatória. Em matrizeiro ou incubatório, ocorre a contaminação das aves devido a falhas no manejo e programas de desinfecção. Podem acometer várias espécier de aves, tais como a galinha, peru, pato, ganso, codorna, faisão, pombo, canário, avestruz, coruja. A anatomia e fisiologia do sistema respiratório da ave também são fatores que aumentam a susceptibilidade desta à aspergilose, o ducto que interliga os seios nasais a cavidade oral é extremamente estreito, disposto de tal forma que a drenagem natural de secreções é impedida. O contágio dos ovos pode ocorrer a partir do momento em que são colocados em ninhos contaminados, através da passagem do fungo pelos poros da casca do ovo. Se o grau de exposição as Aspergillus spp. for alto, índices de mortalidade superiores a 50% poderão ser observadas em aves jovens. A anatomia e fisiologia do sistema respiratório da ave também são fatores que aumentam a susceptibilidade desta à aspergilose, o ducto que interliga os seios nasais a