Francisco goya

786 palavras 4 páginas
Biografia Francisco José de Goya y Lucientes nasceu em Fuendetodos, Saragoça, em 30 de março de 1746. Ainda jovem conseguiu uma bolsa na Real Academia de San Fernando em Madri. Em 1786 foi nomeado pintor da corte por Carlos III, nomeação confirmada por Carlos IV. Em 1799, era o primeiro pintor da corte, mas retirou-se em 1808, quando o trono foi ocupado por José Bonaparte. Reassumiu o cargo em 1814, com Fernando VII, mas a restauração do absolutismo levou-o a isolar-se na Quinta del Sordo, e em 1824, a mudar-se para Bordéus, na França. Goya começou sua obra pelos afrescos convencionais da capela de Nuestra Señora del Pilar, em Saragoça. Pintou em 1787 "O prado de São Isidro". Suas inclinações realistas só se afirmaram a partir de 1792, em quadros como "O manicômio", "O tribunal da Inquisición", "Procissão de flagelantes" e o mais marcante "O funeral da sardinha" (figura 1), cenas realistas em que há um fluxo subterrâneo de visões fantásticas.

Figura 1 - O funeral da sardinha Em 1800, no auge do prestígio, pintou seus quadros mais discutidos, "Maja desnuda" (figura 2) e "Maja vestida" (figura 3), e o famoso "A família de Carlos IV", que é um exemplo de como introduzia traços grotescos nas figuras. Em todo o realismo ora explode em erotismo, ora detém-se na análise desapiedada dos modelos.

Figura 2 - Maja desnuda

Figura 3 - Maja vestida Goya pintou também os episódios da invasão francesa, como o "Três de maio", que representa uma cena de fuzilamento de composição insólita. "Sabá das bruxas" e "Saturno" são o ápice da carreira e manifestam uma visão sombria da realidade. Goya foi tão importante na pintura quanto na gravura, onde pôde manifestar de forma extremamente expressiva o espírito do humor espanhol, que tende para a deformação e até para o trágico. Predominam a sátira social, cheia de sarcasmo, os motivos eróticos e a feitiçaria, como obra oposta à razão, pois Goya era um iluminista e fustigava as crendices do

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