Foucault

ALUNA: Elida Aparecida Lima Araújo

RELAÇÕES DE PODER ENVOLVENDO: SEXO, SEXUALIDADE E LIBERDADE.

Discutindo com base nas reflexões de Michel Foucault sobre sexualidade observamos que sua obra busca questionar os últimos séculos sobre a história da sexualidade. O autor vai desde a hipótese repressiva a partir do séc. XVII até a hipótese do séc. XVIII, de proliferação de discursos sobre sexo.
Na sociedade do séc. XVII, notamos que as pessoas eram reprimidas sexualmente. Essa sociedade vivia reduzida a um vocabulário quase inexistente sobre sexualidade, onde sexo era entendido apenas como função reprodutora e outras questões relacionadas a ele eram negadas e silenciadas. O que importava nessa época era não desprender força para o sexo uma vez que a força de trabalho poderia se dissipar nesses prazeres.
Foucault nos mostra que elementos negativos relacionados ao sexo como o ato de proibir e reprimir assumia uma função de poder, associado a uma vontade de saber sobre. Essa relação de poder está relacionada a homens e mulheres, pais e filhos, assim como aos padres e seguidores da fé. O sexo só começou a ser discutido através das confissões religiosas, onde o vocabulário utilizado era depurado e decente, não ferindo as ordens de poder. A sociedade burguesa se viu forçada a permitir algumas coisas, o próprio poder incitou a proliferação de discursos sobre sexualidade começando pela confissão dos pecados carnais nas igrejas.
Somente no séc. XVIII é que se percebeu a necessidade de um discurso de racionalidade. Podia-se falar de sexo, mas não dos seus desejos, prazeres e vontades. O assunto sexo foi administrado e regulado utilizando-se de discursos úteis que buscava resolver problemas relacionados à economia e política. Nesse período viu-se a necessidade de analisar questões como a demografia, a taxa de natalidade. Observou-se então uma correlação entre sociedade, prazer e poder. Revelações, questionamentos, fiscalização e prazer em escapar do poder.
Com base