Fordismo

O fordismo

O fordismo foi criado por Henry Ford por volta de 1914.
Esse sistema consiste na racionalização de tecnologias e uma detalhada divisão do trabalho preexistente, fazendo com que o trabalho chegue ao trabalhador numa posição fixa, gerando altos ganhos de produtividade. Um influente tratado de Taylor descrevia que através da decomposição dos processos de trabalho e da organização de tarefas fragmentadas segundo padrões rigorosos de tempo e estudo do movimento, a produtividade do trabalho poderia ser aumentada radicalmente.
O que distingue o fordismo do taylorismo é a sua visão, seu reconhecimento explícito de que produção de massa significava, em suma, um novo tipo de sociedade democrática, racionalizada, modernista e populista. Segundo Antonio Gramsci, o fordismo criou um novo tipo de trabalhador e um novo tipo de homem. Para o fordismo, além de aumentar a produtividade o trabalhador deveria ter tempo e dinheiro para que tivessem condições de consumir uma quantidade cada vez maior de produtos produzidos pelas corporações.
No começo da Grande Depressão Ford aumentou os salários dos trabalhadores visando aumentar a demanda e recuperar o mercado. Mas não obteve sucesso. Era necessário então, a intervenção no Estado para salvar a economia. Graças ao New Deal o mercado foi reaquecido. As crises do capitalismo e a época de guerra colaboraram para a expansão e reestruturação do fordismo, uma vez que exigiam maior eficiência de planejamento de longo prazo. Houve dois principais impedimentos à disseminação do fordismo no período entre guerras. Primeiramente está a formação das relações de classes. O modelo fordista exigia poucas atividades manuais, porém, nesse período, as tradições artesanais eram muito fortes. Sendo assim, o fordismo dependeu primeiramente da mão de obra imigrante. O segundo impedimento encontrava-se nos modos e mecanismos de intervenção do Estado. Devido à grande depressão e o esforço de guerra, buscaram soluções em que os