Fitorremediação

A estrutura dos Sólidos Cristalinos
Após estudarmos as ligações atômicas e suas estruturas eletrônicas, vamos entender agora os conceitos de cristalinidade e não cristalinidade.
Podemos classificar os materiais sólidos em função da regularidade na qual os átomos ou íons estão dispostos em relação aos outros. Chamamos de Material Cristalino aquele em que os átomos são ordenados em grandes distâncias atômicas, formando uma estrutura tridimensional, chamada rede cristalina.
A Estrutura Cristalina, que é a maneira segundo a qual os átomos, íons ou moléculas estão arranjadas, interfere nas propriedades dos sólidos cristalinos. O número dessas estruturas cristalinas diferentes é bem grande e, todas têm sua ordenação atômica de longo alcance.
Subdividindo as estruturas cristalinas, surgem as células unitárias, que são pequenas unidades que se repetem, estas são escolhidas para representar a simetria da estrutura.
Nas estruturas atômicas dos metais, a ligação atômica é metálica, portanto, é não-direcional. Com isso, não há restrições quanto ao número e posições dos vizinhos mais próximos.
Na maioria dos metais são encontradas três estruturas cristalinas: Cúbica de faces centradas (sistema mais comum encontrado nos metais, possui uma célula unitária com geometria cúbica, na qual os átomos estão localizados em cada um dos vértices e nos centros de todas as faces do cubo); Cúbica de corpo centrado (possui uma célula unitária cúbica, com átomos localizados em todos os oio vértices e um único átomo no centro do cubo); Hexagonal Compacta (possui somente uma célula unitária exagonal e não possui células unitárias com simetris cúbica).
Um fator relevante de uma estrutura cristalina é a definição do fator de empacotamento atômico (FEA), que é a soma dos volumes das esferas de todos os átomos no interior de uma célula unitária dividida pelo volume da célula unitária. Os metais geralmente possuem fatores de empacotamento atômico relativamente grandes para aumentar a